Aprovado acordo de teletrabalho 5k4f2c
Os petroleiros e petroleiras do istrativo do Edisa Valongo, em Santos, decidiram, por ampla maioria, aceitar a proposta de teletrabalho apresentada pela Petrobrás. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (9), durante assembleia realizada na entrada da unidade, após a empresa recuar de medidas discriminatórias e práticas antissindicais direcionadas a quem participou da greve de 48 horas em maio, suspensa em 2 de junho. A mobilização foi marcada pela resistência da categoria diante das tentativas da Petrobrás de punir trabalhadores e trabalhadoras, inclusive os em regime especial, como o embarcado. A empresa chegou a excluir cláusulas específicas dessa categoria, como a transição para o regime híbrido. No entanto, a pressão conjunta do Sindipetro-LP, Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) fez com que a Petrobrás voltasse atrás, apresentando a mesma proposta de teletrabalho para todas as bases e garantindo condições iguais para toda a categoria. Entre os avanços garantidos estão os 10 dias “coringa” para trabalho remoto, a flexibilidade para pais e mães de crianças até dois anos e o retorno de cláusulas anteriormente retiradas, como a possibilidade de transição para o modelo híbrido para quem reside longe da unidade. Apesar disso, a proposta ainda está aquém do ideal. Os trabalhadores e trabalhadoras que ainda não am o termo individual de teletrabalho têm até esta terça-feira, 10 de junho, para formalizar a adesão. É importante destacar que as regras estabelecidas pelo ACT específico de teletrabalho entrarão em vigor no dia 11 de junho para aqueles que em o termo. Além disso, a Petrobrás confirmou que o pagamento do abono da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será efetuado até 30 de junho, conforme previsto. Exatos seis meses se aram desde o anúncio da empresa, em 9 de janeiro, sobre mudanças no modelo híbrido de teletrabalho, até o aceite final da categoria do LP para a proposta que será incorporada ao Acordo Coletivo. Essa conquista só foi possível graças às mobilizações nos prédios istrativos que a alta gestão não acreditava que ocorreriam, confiando que os trabalhadores e trabalhadoras aceitariam as mudanças sem questionar. Hoje, sabemos que a proposta inicial de limitar o teletrabalho a três dias presenciais e dois remotos fazia parte de um plano maior para extinguir esse regime. Graças à mobilização, especialmente das categorias dos prédios istrativos do LP e do Rio de Janeiro, celebramos a de um acordo específico de teletrabalho, fruto direto da luta de petroleiros e petroleiras. Com este acordo, retiramos da empresa o poder geral e ir, concedido pela reforma trabalhista, de criar ou extinguir unilateralmente o regime de teletrabalho. Agora, enquanto o ACT específico estiver em vigor, quaisquer mudanças coletivas deverão ar pelo crivo da categoria, evitando qualquer manobra ou chantagem por parte da empresa e garantindo maior segurança e participação nas decisões. A diretoria do Sindipetro-LP agradece o esforço e dedicação de todos e todas envolvidos nas manifestações e greve e reafirma seu compromisso de permanecer vigilante e resistente, buscando novos avanços nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que se aproxima e combatendo qualquer prática arbitrária que ameace os direitos da categoria. Seguimos mobilizados! t731n